Colonialidade, raça e mestiçagem no ensaísmo sobre a América Latina no século XX: pensando alternativas ao "universalismo excludente"

Autores

  • João Gabriel da Silva Ascenso Programa de Pós-graduação em História Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGHIS-UFRJ)

DOI:

https://doi.org/10.46752/anphlac.17.2014.2150

Resumo

Resumo

O presente artigo busca realizar um mapeamento de parte da produção da teoria crítica contemporânea, na América Latina, a respeito do caráter eminentemente colonial da construção do conhecimento no (e sobre o) continente. A partir daí, analisam-se os mecanismos políticos e epistemológicos a partir dos quais esse tipo de conhecimento eurocêntrico se estruturou historicamente, destacando a construção do vocabulário racial. Investigo, em seguida, os antecedentes dessa denúncia da vinculação do conhecimento continental aos moldes europeus, recuperando o ensaísmo mexicano do início do século XX, que pretende reinventar a ideia de raça a partir da positivação da mestiçagem – notadamente a obra La raza cósmica: misión de la raza iberoamericana (1926), de José Vasconcelos. Finalizo com uma reflexão sobre a persistência da colonialidade em parte dos mesmos discursos que pretendiam superá-la.  

Palavras-chave: colonialidade; mestiçagem; raça cósmica.

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Biografia do Autor

João Gabriel da Silva Ascenso, Programa de Pós-graduação em História Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGHIS-UFRJ)

Mestrando em História pelo Programa de Pós-graduação em História Social (PPGHIS) da UFRJ e professor de História do Colégio de Aplicação da mesma instituição (CAp-UFRJ).

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Publicado

2015-03-22

Como Citar

Ascenso, J. G. da S. (2015). Colonialidade, raça e mestiçagem no ensaísmo sobre a América Latina no século XX: pensando alternativas ao "universalismo excludente". Revista Eletrônica Da ANPHLAC, (17), 169–188. https://doi.org/10.46752/anphlac.17.2014.2150