Carnaval como direito: A Revolta Canboulay de 1881, em Porto de Espanha, Trinidad.

Autores

  • Eric Brasil Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.46752/anphlac.20.2016.2477

Resumo

Este artigo busca compreender as formas de participação e organização da população negra, a racionalidade e os sentidos políticos de suas lutas pela manutenção de direitos e autonomia através da análise da Revolta Canboulay do Carnaval de 1881, ocorrida na cidade de Porto de Espanha, capital da então colônia britânica de Trinidad, no Caribe. Os foliões negros precisaram dialogar com forças sociais múltiplas – polícia, governo colonial e imprensa – que se empenharam em controlar e delimitar os sentidos dos carnavais e da participação negra na sociedade colonial. Através de fontes primárias e de bibliografia especializada, pretendemos realizar uma análise de história social da cultura, pensando a Revolta a partir das contribuições de E. P. Thompson sobre costume, direito e lei.

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Biografia do Autor

Eric Brasil, Universidade Federal Fluminense

Mestre e doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Fluminense. Desenvolve pesquisa de doutorado na mesma instituição intitulada “Carnavais Atlânticos: cidadania e cultura negra no Pós-Abolição do Rio de Janeiro, Brasil, e de Porto de Espanha, Trinidad e Tobago (1838-1920)”, com financiamento do Cnpq.

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Publicado

2016-06-27

Como Citar

Brasil, E. (2016). Carnaval como direito: A Revolta Canboulay de 1881, em Porto de Espanha, Trinidad. Revista Eletrônica Da ANPHLAC, (20), 48–77. https://doi.org/10.46752/anphlac.20.2016.2477

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