El amawt’a Avelino Siñani e a formação de uma intelectualidade indígena no contexto das reformas educativas na Bolívia (1905- 1940)
DOI:
https://doi.org/10.46752/anphlac.40.2025.4280Palabras clave:
Educação indígena, lutas cosmopolíticas, história da Bolívia.Resumen
As primeiras décadas do século XX foram marcadas pelo aumento do interesse na educação pública na América Latina. No caso boliviano, apesar da clara intenção das elites e de boa parte da intelectualidade indigenista em “civilizar” as massas indígenas, os projetos educacionais também serviram como forma dessas populações lutarem por suas demandas históricas como a retomada do controle comunal de suas terras que estavam sendo expropriadas pelo Estado e pelas haciendas desde o início da República. Refletindo sobre essas ações, utilizaremos o conceito de cosmopolítica para compreender, a partir da figura do educador aimará Avelino Siñani, como as reformas educativas deste período foram permeadas pela atuação de professores indígenas que concebiam a educação não somente como um ato de resistência, mas também como um veículo de ressignificação do sentido do Ayllu andino. Esta reflexão está evidenciada na experiência da Escuela-Ayllu de Warisata, capitaneada por Avelino Siñani e reconhecida como uma referência de educação indígena naquele período.
Descargas
Citas
BABHA, Homi (comp.), Nación y narración. Entre la ilusión de uma identidade y las diferencias culturales, Buenos Aires, Siglo XXI. Apud. DIEZ, Maria Laura; NOVARO G. Continuidades y discontinuidades entre sistemas educativos nacionales: la educación en Bolivia y en Argentina desde una perspectiva intercultural. Villa, Alicia y Martínez, María Elena (comps.) Educación intercultural, Buenos Aires: Prometeo. 2014.
CEDILLO, Arturo Vilchis. La Escuela–Ayllu de Warisata, Bolivia y sus relaciones con México. De Raíz diversa. Vol 1. Num. 1. Abril-septiembre, pp 145-170. México, 2014. Disponível em: http://latinoamericanos.posgrado.unam.mx/publicaciones/deraizdiversa/no.1/Vilchis.pdf
CUSICANQUI, Silvia Rivera. Un mundo ch’ixi es posible. Ensayos desde un presente en crisis. Buenos Aires: Tinta Limón, 2018. pp. 78.
____________, Silvia Rivera. Estado boliviano y ayllu andino: 30 años despues. Estudio introdutório. Em: PLATT, Tristan. Estado boliviano y ayllu andino. Tierra, tributo en el Norte de Potosí. La Paz: Biblioteca del Bicentenario de Bolívia, 2016. p 23.
DA SILVEIRA DUVAL, Fábio Amaro. Os movimentos e povos indígenas e a politização da etnicidade na Bolívia e no Peru: das etnogêneses às esquerdas no poder. São Paulo: Editora Dialética, 2021. Pp.132
DE LA CADENA, Marisol. Seres-Terra: Cosmopolítica em mundos andinos. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2024.
ELORTEGUI URIARTE, Maider. La Escuela-Ayllu de Warisata: destellos de memória subversiva em los Andes Bolivianos. Pacarina del Sur (En línea), Ciudad de Mexico: año 8, n. 29, 2016.
GARCÍA, Huascar Rodríguez. Caciques, escuelas y sindicatos rurales.: Una cartografía de las luchas y organizaciones del campesinado indígena durante la primera mitad del siglo XX. En Un amor desenfrenado por la libertad 1825-1952: antología de la historia política de Bolivia (1825-2020) tomo I. Konrad-Adenauer-Stiftung eV, 2021. Pp.625
GOTKOWITZ, Laura. A Revolution for Our Rights: Indigenous Struggle for Land and Justice in Bolivia 1880–1952. Durham: Duke University Press, 2007.
HUANCA L. Tomás. Jilirinaksan arsüwipa: Testimonios de nuestros mayores. La Paz: Ediciones Taller de Historia Oral Andina (THOA), 1991. 81p
INO DAZA, Weimar Giovanni. Pedagogía de las Emergencias: el caso de los Caciques Apoderados y su lucha por la educación em Bolivia (1900 - 1930). Temas Sociales, La Paz , n. 39, p. 191-218, nov. 2016. Disponível en <http://www.scielo.org.bo/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0040-29152016000200009&lng=es&nrm=iso>. accedido en 03 fev. 2025. Pp. 205
IRUROZQUI, Marta. La ciudadanía clandestina-Democracia y educación indígena en Bolivia, 1826-1952. Estudios Interdisciplinarios de América Latina y el Caribe, v. 10, n. 1, 1999.
NAVARRETE LINARES, Federico, et al. Entre a cosmopolítica ea cosmohistória: Tempos fabricados e deuses xamãs entre os astecas. 2016.
ORDÓÑEZ, Luis Oporto. Zárate, El temible Willka y la rebelión indígena de 1899, de Ramiro Condarco Morales. Fuentes, La Paz: vol. 15 n. 5. Agosto de 2011.
PEREZ, Elizardo. Warisata: La escuela-ayllu. Colección pedagógica plurinacional – Serie Clásicos numero I. La Paz: Ministerio de la educacion, 3ª edición, 2015. [1963].
PLATT, Tristan. Estado boliviano y ayllu andino: tierra y tributo en el norte de Potosí. La Paz: Centro de Investigaciones Sociales, 2016.
ROJAS, Cristina Ciudadanía indígena: luchas históricas por la igualdad y la diferencia colonial en Bolivia. Cuadernos de Antropología Social, núm. 42. Universidad de Buenos Aires Buenos Aires, Argentina, 2015. Pp19-34. Disponível em: http://www.redalyc.org/pdf/1809/180945384002.pdf. Acesso em: 21 de agosto de 2018.
SORIA CHOQUE, Vitaliano. Educación indígena: ¿Ciudadanía o colonización? La Paz: Ediciones Aruwiyiri, 1992.
STENGERS, Isabelle. Um outra ciência é possível: manifesto por uma desaceleração da ciência. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2023. Pp. 205
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
a. Cessão de direitos autorais
Venho, por meio desta, ceder em caráter definitivo os direitos autorais do artigo "____________", de minha autoria, à Revista Eletrônica da ANPHLAC e afirmo estar ciente de que estou sujeito às penalidades da Lei de Direitos Autorais (Nº9609, de 19/02/98) no caso de sua infração. Autorizo a Revista Eletrônica da ANPHLAC a publicar a referida colaboração em meio digital, sem implicância de pagamento de direitosautorais ou taxas aos autores.
b. Declaração de ineditismo e autoria
Atesto que o artigo ora submetido à Revista Eletrônica da ANPHLAC, intitulado "________________________", de minha autoria, nunca foi publicado anteriormente, na íntegra ou em partes, dentro do país. Vindo a ser publicado na Revista Eletrônica da ANPHLAC, comprometo-me a não republicá-lo em qualquer outro veículo editorial.



