Reflexões sobre a dissidência cubana
DOI:
https://doi.org/10.46752/anphlac.8.2009.1393Abstract
Desde a repressão da primavera de 2003, a imprensa internacional fez dos “dissidentes” o tema central da atualidade cubana. Do exterior, poderia parecer que a sua influência sobre a “sociedade civil” é real e que eles representam o futuro democrático. No entanto, a brutalidade radical que se abateu sobre esses opositores, qualificados pelo regime como mercenários a serviço
do império, não constitui o único obstáculo a seu movimento. Para compreender o modo como eles
foram ignorados e fagocitados é preciso reconstituir o contexto de uma sociedade mergulhada no
universo opaco da luta, o peso de um imaginário social obcecado pela “intriga” e o trabalho da
propaganda oficial. Até porque os registros políticos nos quais eles se inscrevem partilham com a
matriz castrista uma cultura enraizada no tempo longo da história nacional, celebrando as virtudes
da homogeneidade, da unanimidade e do elitismo esclarecido.
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a. Cessão de direitos autorais
Venho, por meio desta, ceder em caráter definitivo os direitos autorais do artigo "____________", de minha autoria, à Revista Eletrônica da ANPHLAC e afirmo estar ciente de que estou sujeito às penalidades da Lei de Direitos Autorais (Nº9609, de 19/02/98) no caso de sua infração. Autorizo a Revista Eletrônica da ANPHLAC a publicar a referida colaboração em meio digital, sem implicância de pagamento de direitosautorais ou taxas aos autores.
b. Declaração de ineditismo e autoria
Atesto que o artigo ora submetido à Revista Eletrônica da ANPHLAC, intitulado "________________________", de minha autoria, nunca foi publicado anteriormente, na íntegra ou em partes, dentro do país. Vindo a ser publicado na Revista Eletrônica da ANPHLAC, comprometo-me a não republicá-lo em qualquer outro veículo editorial.