Reflexões sobre a dissidência cubana

Autores/as

  • Vincent Bloch

DOI:

https://doi.org/10.46752/anphlac.8.2009.1393

Resumen

Desde a repressão da primavera de 2003, a imprensa internacional fez dos “dissidentes” o tema central da atualidade cubana. Do exterior, poderia parecer que a sua influência sobre a “sociedade civil” é real e que eles representam o futuro democrático. No entanto, a brutalidade radical que se abateu sobre esses opositores, qualificados pelo regime como mercenários a serviço
do império, não constitui o único obstáculo a seu movimento. Para compreender o modo como eles
foram ignorados e fagocitados é preciso reconstituir o contexto de uma sociedade mergulhada no
universo opaco da luta, o peso de um imaginário social obcecado pela “intriga” e o trabalho da
propaganda oficial. Até porque os registros políticos nos quais eles se inscrevem partilham com a
matriz castrista uma cultura enraizada no tempo longo da história nacional, celebrando as virtudes
da homogeneidade, da unanimidade e do elitismo esclarecido.

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Cómo citar

Bloch, V. (2013). Reflexões sobre a dissidência cubana. Revista Eletrônica Da ANPHLAC, (8). https://doi.org/10.46752/anphlac.8.2009.1393